É possível fazer uma comparação entre o trabalho de
um maestro e o de um diretor de escola. Ambos são líderes e regem uma equipe. O
primeiro segue a partitura e é responsável pelo andamento e pela dinâmica da
música. O segundo administra leis e normas e cuida da dinâmica escolar. Os dois
servem ao público, mas a platéia do "regente-diretor" não se
restringe a bater palmas ou vaiar. Ela é formada por uma comunidade que
participa da cena educacional.
Mais do que um administrador que cuida de
orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um
educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer
alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um líder, e não apenas alguém
com autoridade burocrática. Para Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo e
consultor, há três perfis básicos nessa função:
O administrador escolar - mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
O administrador escolar - mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
O pedagógico - valoriza a qualidade do ensino, o projeto
pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de
capacitação docente;
O sociocomunitário - preocupa-se com a gestão
democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais,
alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite
trânsito livre em sua sala.
Como é muito difícil ter todas essas
características, o importante é saber equilibrá-las, com colaboradores que
tenham talentos complementares. Delegar e liderar devem ser as palavras de
ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da
comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro,
resolve problemas.
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